quarta-feira, 19 de março de 2014

Camping Moderno

Amigo campista você já deve ter visto este olhar em seus amigos quando disse: Estou indo acampar no próximo feriado.


O que muitos não sabem é que hoje em dia não é mais assim, com a chegada de novas empresas, novos equipamentos, as coisas mudaram bastante, hoje em dia o mercado conta com uma gama enorme de equipamentos, muito mais leves, resistentes e que proporcionam muito mais comodidade e conforto, não perdendo praticamente nada do aconchego do seu lar.

Equipamento do Campista Daniel Horacio Perrone

Para obter o mínimo de conforto o campista terá investimento de 1.000 a 1.500 reais (Tendo como base a minha estrutura e o tamanho de minha família, um casal e uma criança de 5 anos), esta questão financeira está diretamente ligada ao gosto pessoal de cada um e ao bolso de cada um, como tudo na vida os produtos voltados para o campismos também possuem os itens mais caros, teoricamente os melhores, os medianos e os de baixo custo.

Nós da Família Pé na Estrada, iniciamos nossa preparação no final de 2012, o primeiro item comprando foi uma barraca Indy 5/6 da Nautika, nunca fizemos loucura, os itens foram comprados um a um e muitas vezes parcelados, alguns itens foram comprados de 2ª mão, via OLX, Mercado Livre entre outros, há muito produto de boa qualidade sendo vendido por ex-campistas, sempre é bom dar uma olhada nestes sites e quem sabe você não faz um bom negócio.


Para quem pretende começar a curtir mais a vida viajando e acampando, a dica é que faça um 1º acampamento se possível com o equipamento emprestado e junto com algum amigo campista, a partir desta 1ª acampada você já terá um ideia do que é acampar, verá quão boa é a vida no camping, sentirá quais são as necessidades de sua família e deste ponto em diante você já poderá programar-se para começar as compras de seus equipamentos.


Na nossa concepção e estilo de vida, uma estrutura básica de camping necessita de:

  1. Barraca Média
  2.  Tenda 3x3
  3.  Colchões infláveis
  4.   Cadeiras
  5.  Cooler cheio de Brahma zero! Srsrs
  6.  e o principal é, sair de casa disposto a se divertir, não levar tudo a ferro e fogo e, ter muita disposição para enfrentar as adversidades.
Quando começamos só tínhamos os colchões, hoje já temos uma estrutura um pouco mais parruda, com mesa, cozinha com fogão e pia, armário, entre outras coisas, são itens que foram adquiridos para o bem estar da nossa família, não foi para nos mostrar no camping e cada família tem a sua própria necessidade de conforto.


Depois de adquirir os seus equipamentos essenciais é só curtir, a medida que forem acampando, poderão sentir a necessidade de algo novo e poderão ir comprando aos poucos, lembre-se de não gastar todo seu salário em equipamentos e esquecer-se de ir acampar srsrs.  

Nunca relacione acampar com falta de dinheiro, coisa de gente menos favorecida, etc. Acampar é um estilo de vida, possui um custo sim, como qualquer outra forma de lazer, porém, acampar é algo que pode ser feito por famílias que possuem um dinheiRÃO e por famílias que possuem um DINHEIrinho, e o mais legal de tudo é que dentro do Camping somos todos iguais, companheiros, solidários e com um espirito amigo.

Abraços é até a próxima acampada.

sábado, 15 de março de 2014

O porquê do nome Família Pé na estrada

Durante nossa preparação para a viagem de julho, falei para minha filha dormir cedo porque no outro dia iriamos acordar bem cedo e "pé na estrada", acho que ela nunca tinha ouvido esta frase e adorou, começou a dar uma gargalhada bem gostosa, aquela que só as crianças sabem dar.
Saímos no outro dia rumo a Porto Seguro (falarei mais a frente) e sempre que parávamos para fazer qualquer coisa minha filha falava: vamos comer, ou ir ao banheiro, ou descansar e "Pé na Estrada"... e desde então a frase se tornou um bordão de nossa família.

quinta-feira, 13 de março de 2014

Cadeiras Quechua e kit Cozinha

Da minha última compra ficaram faltando chegar dois itens as Cadeiras Quechua e um kit de cozinha.

As cadeiras foram compradas junto com o armarinho na promoção da Decathlon, elas são muito boas além de serem esteticamente bem bonitas, elas substituirão as nossas antigas cadeiras de praia, no quesito conforto ambas atendem bem, o motivo da troca é por conta do volume,  as novas cadeiras dobram em X e ocupam menos espaços.



Já o segundo item achei bem bacana e foi adquirido na Loja Carrion, é um Conjunto Cocina da Nautika, que possui um jogo de 4 facas, uma colher arroz, uma espátula e um garfo de churrasco, o mais interessante deste kit é que ele tem 2 cabos e você pode trocar as pontas de acordo com a sua necessidade.

Bem por hoje é só e até a próxima acampada amigos!


Armarinho Quechua

Assim como o amigo Daniel do Grupo Dos Blogs Campistas somos adeptos do Camping "de luxo" onde gostamos de acampar de barraca, porém com o máximo de conforto, a fase de passar perengue ficou lá na adolescência, sendo assim adquirimos o Armarinho Quechua, que não é tão "inho" assim, ele é bem grande e em nossa próxima acampada, não mais deixaremos nossos alimentos armazenados na caixa de papelão.

quarta-feira, 12 de março de 2014

Carnaval 2014 - Recanto dos Carvalhos – São Lourenço-MG

Depois de muita ansiedade desde a última acampada, não é que chegou o grande dia, Família Pé na Estrada seguiu para o Camping Recanto dos Carvalhos em São Lourenço-MG, o local foi escolhido após ler os relatos do Blog do Diário de Barraca. 


Saímos de Santo André no dia 28/02 as 17:00 hrs., o caminho seguiu muito bem pela Nova Trabalhadores-Jacu Pêssego até a alça de acesso a Rodovia Ayrton Senna, lá enfrentamos nosso primeiro congestionamento, ficamos no anda e para por 1:10 minutos, depois seguimos bem, a estrada estava cheia com poucos pontos de parada, paramos um pouco na região de São José dos Campos e posteriormente em Taubaté, depois que passamos as saídas para as praias do litoral norte a estrada foi ficando cada vez mais livre e conseguimos manter uma boa média até a saída 34 da BR-116, seguimos pela estrada a fora pela Rod. SP-052, passamos a cidade de Cruzeiro e continuamos subindo sentido Minas Gerais, após a divisa a rodovia virou MG-158 seguimos nela até a BR-354 passamos pelas Cidades de Passa Quatro, Itanhandú, Santana do Capivari e Pouso Alto até chegarmos a BR-460, essas estrada são pistas de mão duplas e com bastante curvas, elas são bem perigosas, um ponto positivo é o asfalto, bem asfaltada e sem muitos buracos, dirigindo com cautela e dentro dos limites de velocidade dificilmente terão algum problema.


O Camping Recanto dos Carvalhos fica próximo da rodovia e não é necessário pegar nenhum trecho de estrada de terra, chegamos ao camping as 23:00 hrs., gastamos 6 horas para percorrer 330 km, na minha concepção um bom tempo se considerarmos que estávamos em pela sexta-feira de carnaval.

Apesar de todo o trabalho que dá para montar o equipamento durante a noite, isso não é nenhum sacrifício para o campista de alma, cada estágio de montagem de sua estrutura é motivo de alegria e cada estaca e suas cordinha esticadas são motivos para comemorar, montamos nossa barraca e tentamos fazer o mínimo de barulho para não acordar nossos futuros vizinhos, algo que não deu muito certo, pois a Melissinha XYZ estava a todo vapor depois de 6 horas dormindo dentro do carro, como dorme essa baixinha... abandonamos a montagem e fomos dormir para evitar de fazer mais barulho.

No sábado cedo depois de um excelente café da manhã era hora de terminar de montar a nossa casa, resolvemos girar a barraca para montar a nossa cozinha embaixo de nosso gazebo, casa montada era hora de curtir, sabíamos que teriam 2 famílias do Grupo dos Blogs Campistas, a da Paula Fortes e a do Marcelo Baião, e sem combinarmos nada acabamos montando as barracas uma do lado da outro, nos conhecemos no sábado ainda na parte da manhã, eles tinham chegados na quinta a noite e já nos passaram as dicas de onde comprar gelo e como chegar até a cidade, fomos até São Lourenço para buscar gelo e voltamos para o camping, compramos um delicioso queijo meia cura fresquinho que acabava de chegar. De volta ao camping era hora de estrearmos a piscina!






Todas as manhãs era necessário seguir até o Centro de São Lourenço para comprarmos gelo, pois no camping não vende e nós não temos um frigobar para manter os alimentos fresquinhos e para gelar as bebidas, do camping ao centro são aproximadamente 7,5 km, mas como seguimos por estrada o caminho passa que a gente nem vê, a Cidade de São Lourenço é muito linda, no domingo nos conhecemos a Estação e a Maria-Fumaça que é possível ir até uma cidade próxima, o preço é um pouco salgado, mas deve valer muito a pena, nós não fizemos pois não sabíamos da existência deste passeio e não havíamos nos programado, mas numa próxima viajem nos faremos, a Maria-fumaça faz 2 viagens aos finais de semanas e feriados uma as 10:30 e outra as 14:30, as viagens duram em média 40 minutos com 30 minutos de descanso e mais 40 minutos de volta. Nossa amiga Paula Fortes fez o passeio com o marido dela o Cláudio e eles adoraram.










Na segunda-feira foi o dia de visitar a principal atração turística de São Lourenço que é o Parque das Águas, o lugar é muito bonito, o ingresso é bem baratinho R$ 6,00 reais adulto e R$ 3,00 reais as crianças, não deixem de visitar, lá além de experimentar variados tipos de águas nas nascentes, é possível ainda andar de pedalinho, caiaque e barquinhos a remos, a um espaço bem grande com uma ducha de água onde é possível refrescar-se e pegar um sol no gramado.











Durante a nossa estada no Recanto dos Carvalhos estava rolando um encontro de trailers, foi possível ver de perto trailers como o modelo Rubi do Sr. Rogério, o modelo Brilhante Super Luxo do Ronald e Sophia, os modelos Jóia, KC 270, KC 330 entre outros, ainda tinha uma carretinha feita artesanalmente, as apaixonantes Kombis Safari e a espetacular Kombinet serie 9, que parou o Camping durante sua chegada.  






Melissinha XYZ aproveitou bastante, conheceu todo mundo do camping, onde ela passava as pessoas a cumprimentavam e brincavam com ela, muito carismática e atenciosa com todas as amiguinhas que ela fez no camping, já saiu de lá querendo saber quando ela irá voltar.
Esse foi um pouquinho do que aconteceu com a gente durante esse carnaval, fizemos muitas amizades, além de Marcelo, Lize, Paula e Cláudio, conhecemos ainda o Anderson Carlos, sua esposa e seus amigos do RJ, os mineiros cantores e fanfarrões, que deram uma agitada no camping, pessoal muito animado e divertido e tantos outros que encontramos e não tivemos a oportunidade de nos apresentarmos.
Agradecemos a todos os funcionários do Camping que se empenharam ao máximo para nos campistas não termos nenhum tipo de contratempo.
Boa acampada a todos!

Avaliação
Camping: Bom
Acesso: Bom
Localização: Ótima
Indicaria para amigos: Com certeza
Retornaremos numa outra oportunidade: Com Certeza
Negativo: Poucas baterias de banheiros Masculino e Feminino, principalmente na parte de cima do Camping, a quantidade existente deve atender a dias normais, mas não atende para grandes feriados, pois a quantidade de usuários aumenta bastante.


Pousada dos Pescadores, 19/01/2014


Família Pé na Estrada não está se aguentando de vontade de partir para uma nova acampada e como esse dia não chega logo, que tal passar o dia ao lado da represa, com os amigos, fazendo aquele churrasco?
O lugar escolhido foi a Pousada dos Pescadores em SBC na antiga estrada velha de Santos, o local fica próximo à ponte do Rio Pequeno, o lugar tem uma beleza natural estonteante, além de ser próximo de nossa casa.

 A pousada possui pesqueiro, cavalos para cavalgadas, playground, e restaurante, tudo bem próximo da entrada, porém é possível seguir por uma estradinha interna que leva as áreas mais próximas da represa que contam com grandes áreas arborizadas e com alguns quiosques para fazer seu churrasquinho, neste ponto sempre há bastante pescadores e é proibido nadar, algo meu difícil controlar, pois as crianças não se aguentam e querem ficar na água, nem que seja na beirinha.

Dessa vez a Família Pé na Estrada não esteve sozinha nesta aventura, tivemos a presença de amigos muito queridos, o Fábio Sobral e a Kelly Miotti e os cunhados Vinicius e Renata, sem contar as novas aventureiras Giulia e Stellinha, todos adoram o passei o e voltaram pra casa com gostinho de quero mais, o casal Sobral que já estava bem interessado neste estilo de vida de campista ficou ainda mais apaixonado e disseram que vão começar a juntar as tralhas para seguir acampando com a gente.

Possivelmente nossa próxima acampada será no Carnaval, temos interesse de conhecer o Camping do Zé Roque em Joanópolis ou o Chapéu do Sol em Itú.

Camping Cabreúva - Feriado 15 Novembro/13


E não é que chegou o grande dia!

Um ano aproximadamente de preparação, juntando meus equipamentos, parti do zero, a única coisa que eu já tinha eram os colchões infláveis.

O primeiro item comprado foi uma barraca indy 5/6 da Nautika, depois comprei uma mesinha dobrável que encontrei no OLX, um lampião elétrico, uma tenda 3x3 para aumentar a área externa da barraca, um inflador 12v/110/220 e por último uma criação minha que chamo de caixa camping (nos EUA chamam de chuckbox camper) a minha é uma caixa que ao abri-la possui um fogãozinho 2 blocas do lado esquerdo e uma pia do lado direito. Para pia utilizei uma torneira que importei dos EUA, é uma torneira de Motorhome com bomba d’água manual, apesar de ser um pouco grande a caixa não é muito pesada, fiz sob medida para o porta-malas do meu corsa sedan, ela pode ser adaptada a traseira do corsa ou não, para usá-la fora da barraca eu adaptei um pé de tabua de passar, mas não deu muito certo, a caixa perdeu a firmeza e não deu para utilizar a pia, para a próxima acampada vou fazer 2 cavaletes, esses são meus equipamentos.

O destino escolhido foi o Camping Cabreúva, minha esposa e filha nunca tinham acampado, comecei com o Cabreúva que é perto e a infraestrutura é muito boa, ele foi o último camping que eu havia visitado, ha uns 10 anos aproximadamente.

Chegamos quinta-feira 14/11 véspera do feriado, fomos uns dos primeiros a chegar, com isso conseguimos um ótimo lugar para acampar, montamos a nossa barraca e ficamos de papo, a programação era comer os lanches que levamos de casa e dormir cedo para aproveitarmos o dia seguinte.

No dia seguinte acordamos bem cedo aos sons das maritacas, não dormimos muito bem, a sensação de dormir fora de casa e dentro de uma barraca ainda era um pouco desconfortável, afinal de contas eu já não acampava há anos e minha família era marinheira de primeira viagem. Tomamos um excelente café da manhã e depois fui realinhar a barraca, os ventos da noite passada me mostraram algumas falhas, com a casa completamente montada e ajustada era hora de nos divertimos, bora pra piscina.

O Sol estava escaldante e a piscina estava lotada, era tanta gente que não conseguimos alugar uma mesa com guarda sol, o jeito foi caçar um espacinho na sombra, o local que achamos foi embaixo do toboágua, rsrsrs, mas não estava ruim, ao sair de casa num feirado prolongado é bom se preparar para enfrentar alguns contratempos, não tem como, sempre enche, é ruim para comer, tomar banho, mas isso faz parte do passeio, respire 3 vezes e toque a vida... reclamar de tudo não resolve muita coisa, é uma questão de bom senso, também não pode se deixar fazer de bobo...

A Melissa ficou o tempo todo na piscina brincando, eu e a Amanda também entramos um pouco na piscina com ela e nos divertimos muito. Por volta das 14h, voltamos para barraca, era hora de preparar o almoço e claro que tinha que rolar um churrasquinho... Voltamos para a piscina a tarde para aproveitarmos o fim do dia. A noite optamos em ficar na barraca mesmo, jantamos e ficamos por lá, o tempo dava sinal que iria mudar e o vento estava bem gelado. Neste ponto cabe um comentário, não levamos agasalhos, apenas para a Melissa, num acampamento nunca aposte 100% no tempo, procure sempre um espacinho nas tralhas para levar um agasalho.

No Sábado o sol já estava mais discreto, após o café da manhã fomos conhecer outra piscina, já estava ventando bastante, mas deu para aproveitar a piscina um pouco, pagamos 20 reais de consumação para pegarmos uma mesa debaixo de uma parte coberta, ali ficamos até o inicio da tarde o tempo mudou e ameaçava cair um pé d´água, voltamos para a barraca para almoçar e a chuva foi de menor intensidade do que imaginamos, a barraca aguentou bem e não molhou nada por dentro, estava aprovada a Indy 5/6 da Nautika, preço acessível e valeu muito a pena. O jeito foi ficar na barraca ouvindo um radinho, dormimos cedo esse dia e aguardamos ansiosos um domingo de sol.

Se no sábado o tempo já não ajudou, no domingo ele acordou ainda mais de mau humor, levantamos debaixo de chuva, o jeito foi tomar café e voltar para casa, juntamos as coisas debaixo de chuva e voltamos para casa feliz da vida!

Enfim realizamos nossa primeira acampada, minha família aprovou e gostou, agora é planejar as próximas para encarnamos de vez o espirito de uma família Pé na Estrada.

Avaliação

Camping: Bom
Acesso: Bom
Localização: Boa
Indicaria para amigos: Sim
Retornaremos numa outra oportunidade: Sim
Negativo: Banheiros femininos estavam com água sem aquecimento, sujos, sem ninguém limpando após as 17h, só foram limpos após as 7h do dia seguinte, imaginem a lama e a sujeira. Nem imaginem, rsrsrs.

Rio de Janeiro, Julho/13


Partimos de Guarapari após tomarmos um excelente café da manhã no Costa Mares, a saída da cidade é bem ruim, foi o pior trecho de estrada que pegamos apesar de todos os problemas de sinalização como nos trajetos passados aqui neste trecho é muito pior, pois o fluxo de caminhões é grande e a estrada é bem esburacada, há trechos que é necessário utilizar a pista do sentido contrário, rodamos uns 50 km em condições bem críticas.

Rumo à cidade maravilhosa após passarmos por lugares ruins agora o caminho já nos “deseja” um bem vindo com excelentes paisagens, seguimos destino ao Rio sem reserva de hotel ou pousada para ficarmos, tínhamos apenas o telefone do Copahostel em Copacabana indicado por uma Tia do Junior, ao cruzarmos a divisa do estado já na cidade de Campos dos Goytacazes iniciamos a tentativa de fazermos uma reserva para 2 dias, pra nossa sorte não é que deu certo, o que é a tecnologia nos dias de hoje, fomos trocando e-mails pelo celular até fecharmos através de um contato telefônico a reserva, já estávamos começando a cultivar aquele sentimento de fim de férias, mas a confirmação da reserva foi o estopim para renascer a chama da alegria e continuamos a nossa trajetória felizes da vida, de Guarapari ao Rio são 460 km seria o menor trecho que iriamos percorrer, dava para fazer batidão sem parada, mas resolvemos parar já próximo ao Rio, paramos na região de São Gonçalo, a parada foi feita num restaurante escolhido a dedo ao lermos a faixa Temos o Banheiro mais limpo da região, é impossível entrar num restaurante sentir o cheiro do almoço e não querer almoçar, já que estávamos ali mesmo srsrsrs.

A parada não foi demorada, almoçamos, descansamos um pouco e pé na estrada, próxima parada Praia de Copacabana, continuamos seguindo pela BR101, já próximos a ponte Rio-Niterói pegamos um leve congestionamento, aproveito o espaço e faço um pequeno comparativo sobre o comportamento das pessoas no transito nos diferentes estados em que passamos, SP e MG as pessoas agem bem parecidas, um ou outro são apressadinhos e abusados, BA com exceção das pessoas nas estradas que pisam bem, o pessoal é calmo srsrsr como era de se esperar do povo baiano, ES começa o stress e no RJ é o caos total, o estilo de pilotagem é bem agressivo e perigoso, vi cada coisa na estrada que só de lembrar da medo, dentro da cidade a coisa melhora um pouco, mas ainda era bem agressivo, somos de SP acostumado com toda a suas complexidades no transito, mas no Rio... achei bem punk, passamos por tantas placas já na ponte Rio-Niteroi que se não fosse o GPS jamais chegaria a Copacabana, é estranhamos também o limite de velocidade, avenidas que geralmente em SP possuem o limite de 60 no RJ é 80, e pra você que é de fora e já está meio perdidão isso é bem ruim, passei por alguns pontos que achei que iriamos ser atropelado srsrsrs.

Passava das 15:00hrs. quando chegamos a Copacabana, próxima missão encontrar o Hostel, o GPS até que foi bem, deixou a gente na avenida certinho, porém não achamos a entrada do Hostel, foram aproximadamente umas 10 voltas no quarteirão tentando localizá-lo, quando finalmente encontramos o Hostel descobrimos que o mesmo não tinha estacionamento, estávamos em pela avenida nossa senhora de Copacabana, com faixa exclusiva de ônibus a direita e sem lugar para estacionar, foi muito estressante, estávamos suados e muito cansados, por fim conseguimos uma vaga de frente pro mar, as 17:30hrs, nossa sorte é que a zona azul do RJ vale para o dia todo, compramos 3 folhinhas e deixamos o carro lá até o dia de ir embora, agora era só carregar as malas até o Hostel.

O quarto que pegamos era muito bacana, na verdade é uma Kitnet ao lado do Hostel em um prédio residencial, eles alugam do proprietário e utilizam como extensão do Hostel, a kit tem um vista linda de frente para o mar, de onde pode ser vista toda a praia de Copacabana até o Pão de Açucar.

Nosso primeiro dia no Rio não foi muito agitado, depois de tomarmos um belo banho e descansarmos um pouco saímos para uma caminhada pela orla, andamos a praia de ponta a ponta, passamos em frente ao famoso Copacabana Palace que estava lindo, todo iluminado. O Rio já estava bem agitado por conta da Jornada Mundial da Juventude que iria ocorrer na próxima semana, depois fomos jantar, o local escolhido foi uma pizzaria que tinha próxima do prédio que estávamos.

Depois de uma boa noite de sono o jeito era aproveitar um majestoso dia de sol, tomamos café no restaurante do Hostel e bora pra praia, tínhamos apenas um tia inteiro para aproveitar a praia e conhecermos o que fosse possível, é engraçado estar num lugar diferente ao chegarmos na avenida Atlântica para pegar uma taxi, nos deparamos com o transito todo para o sentido contrário, pensamos ué srsrs que que é isso, um taxista nos informou que a mão da via seguia sentido centro até as 10:00 da manhã, lá vai a gente voltar para a avenida que estávamos para pegarmos um taxi, e seguimos até a Praia de Ipanema, a ideia não era passar o dia por lá, e sim conhece-la, descemos do taxi próximo ao Leblon e viemos voltando pelo calçadão sentido Arpoador, caminhando admirando aquela paisagem nos fazia não querer chegar ao nosso próximo ponto de parada, exceto pela Melissinha, que queria ir para a água a todo instante, tínhamos que ficar brigando com ela a todo instante, caminhar pela praia de Ipanema é sentir-se um ator figurante de alguma novela, você vê aquelas pessoas correndo, andando de bike, patins, você vê as babas com os nenéns andando de carrinho, a geração saúde  praticando academia ao ar livre com os personal trainers, nos sentimos num capítulo de novela, não têm como negar a beleza do Rio, realmente a cidade é linda.
Após um tempo caminhando chegamos ao Arpoador, o ponto mais desejado da viagem, a Amanda queira muito conhece-lo, de lá pode ser observada toda a praia de Ipanema e o Leblon, a paisagem é fantástica, tanto para orla quanto para o mar, pode ser vista as pedras da baleia, as três marias e muitas outras coisas, quem nos ajudou a nos situarmos foi um senhor muito simpático que conhecemos lá, um amante inveterado pelo Rio, este senhor está fazendo sua corrida matinal, e ia recolhendo as sujeiras que os “porcões” iam jogando pela bela cidade, este senhor nos viu fazendo uma filmagem do arpoador e perguntou se sabíamos o que estávamos filmando, falamos que não, foi então que ele deu uma aula de geografia e história sobre o Rio de Janeiro, um espetáculo... Mas não pense que não há pontos negativos, pois tem, o Arpoador fede a xixi e a coco, quase que insuportáveis, o pessoal deve ir pra lá ver o por do sol e acabam fazendo suas necessidades por lá mesmo, uma pena... vou pular a parte em que a Melissa fura o dedo no cacto porque é irrelevante srsrsrs.

De volta a nossa caminhada agora faltava pouco para tomarmos aquela gelada na praia, passamos pelo forte de Copacabana e era hora de conhecermos as famosas estátuas de Dorival Caymmi e Drummond de Andrade, não poderia faltar àquela foto cumprimentando Dorival e de papo com Drummond srsrs chega ser engraçado mas forma até fila para tirar foto com eles, enfim chegamos a Copacabana, vou abrir um parênteses aqui para dizer que o Rio é uma cidade com muitos, mais muitos pontos turísticos, e o ideal é fazer esse passeio sem crianças, pois as crianças não querem saber dessas coisas, eles querem mais é brincar na água e na areia, cravamos nosso pé na areia agora era relaxar debaixo de um guarda sol e curtir, Copacabana é uma praia ao estilo de SP, barracas na areia, quiosque nos calçadão, passamos o dia todo por lá.

No nosso último dia no Rio tínhamos apenas meio período para curtir, a ideia inicial era irmos para o Cristo, mas depois do papo com o senhor do arpoador decidimos conhecer o pão de açúcar, o que é aquilo, que lugar lindo, fazer aquele passeio é muito marcante, você lembra-se dos os filmes, novelas e reportagens feitas de lá ou com o morro da Urca de pano de fundo, não tenho muitas palavras para descrever aquele lugar, mas as fotos que serão postadas em seguidas por si só demonstrarão todo o nosso sentimento, achei o passeio caro, foram 50 reais para cada adulto, nossa filha não pagou, mas vale a pena, pois não é um passeio que se faz todos os dias, saímos do Rio muito feliz ao som de uma bossa nova, próxima parada seria uma rápida passagem pelo Santuário Nacional de Nossa Senhora da Aparecida.

Guarapari, Julho/13




Partimos de Porto Seguro por volta das 7:30 hrs. passamos no centro ainda para tomarmos um café e despedimo-nos daquela bela cidade já com saudades, de pé na estrada seguimos até a BR101 que nos levaria a Guarapari no ES foram mais 640 km percorridos, assim como no trecho de Teófilo Otoni a Teixeira de Freitas este caminho é muito ruim e a paisagem já não é muito bonita, sinalização péssima, placas escondidas, muitos buracos e muitos caminhões, passamos maus bocados no corsinha rebaixado, passamos por lugares inabitáveis e cruzamos a gigantesca Reservas Biológicas de Una e Sooretama, fizemos 1 parada logo na chegada ao Espirito Santo na cidade de Pedro Canário por volta da 13:00 da tarde, abastecemos e almoçamos no Posto Esso que paramos era bem limpinho e o cheiro de comida caseira abriu nosso apetite, almoçamos e seguimos viagem.

Próxima parada Guarapari! Camping escolhido foi o Costa Mares, um espetáculo, tudo limpinho, bem conservado, graminha cortada e de frente para o mar, fomos extremamente bem recepcionados pelo Sr. Geraldo proprietário do camping, nesta ocasião também não acampamos, ficamos no quarto single com café da manhã, o camping é excelente, senti falta de uma piscina, pois é mais segura para as crianças brincarem, mas tem uma praia bem em frente, calminha, tem um banco de areia em frente, o camping fica localizado na praia de Santa Mônica.

O dia seguinte a nossa chegada fomos visitar a praia do Setiba, é próximo ao camping, dá até para ir a pé se quiser, optei em ir de carro por preguiça da Amanda rsrsrsss, ela não gosta muito de caminhadas, a praia é linda, e os preços das coisas nos quiosques também não eram de assustar o cliente, as praias do ES são mais rusticas, os quiosques ficam mais distante das praias e é proibida a construção de banheiros, estranho de se pensar né! Praia, cerveja... cerveja, praia iiii! Não tem banheiro, deve ser por isso que as pessoas demoravam a ficar “alegres”, pois toda hora que passava do ponto era hora de ir ao banheiro, então era obrigado a dar aquele mergulho srsrsrs, brincadeiras a parte a praia do Setiba é muito linda e quem visitar Guarapari, não pode deixar de visita-la, passamos o dia todo por lá, voltamos ao final do dia para o camping, a noite fomos a uma pizzaria próximo do camping, bem simples e suas pizzas e lanches eram uma delicia, voltamos lá todos os dias durante nossa hospedagem em Guarapari, fica na Rod. ES-60 próximo ao numero 100 o nome é Pizzaria e Lanchonete Experimenta.

No nosso último dia em Guarapari fomos a Praia das Castanheiras, é uma praia localizada bem no centro, é um espetáculo, a praia possui pequenas piscinas naturais, ideal para crianças, essa praia tem algo inusitado, os quiosques  ficam no calçadão e na parte da areia alguns ambulantes alugam cadeiras de praia, guarda sol e não poderia faltar cerveja e refrigerante, parecia algo meio clandestino, mas um pessoal muito atencioso e prestativo, também passamos o dia por lá retornando para o camping só no final da tarde depois de um passada na av. Beira Mar, contornamos a orla toda.

O tempo ajudou bastante durante nossa hospedagem em Guarapari, só deu dias de sol e temperaturas elevadas em pleno inverno.

Como uma boa família Pé na Estrada era hora de ajeitarmos as malas e partimos para nossa última  e o destino era nada menos do que a cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro.

Porto Seguro, Julho/13

Conforme dito anteriormente tinha um sonho de cruzar o país de Santo André até Fortaleza... ainda não consegui, mas cheguei bem próximo desta realização e considero como objetivo alcançado, pois no dia 7 de julho saímos de casa com destino a Porto Seguro-BA.
A viagem foi muito bem planejada e as rotas bem traçadas, decidimos subir por dentro de Minas Gerais e voltar mais pelo litoral pela BR-101, a princípio a ideia era acamparmos em Porto Seguro, mas por fim acabamos fechando hospedagens simples em pousadas, pois estávamos em pleno inverno e estaríamos a 1500 km de casa, não poderíamos arriscar sairmos de São Paulo e pegarmos chuvas.
Saímos de Santo André as 5 da matina e seguimos estrada a dentro pela BR-381 Rodovia Fernão Dias, a muito tempo não passava por lá e posso dizer que surpreendeu-me, a rodovia apresenta boas condições até Belo Horizonte, pedágio razoável em alguns trechos e em sua maioria preços bem em conta R$ 1,40.
Dentro do carro levamos lanches de frios, água e refrigerantes, fizemos um “splash and go” próximo a Betim-MG e fizemos nossa primeira parada um pouco depois de BH por volta das 13:30 hrs., ali descansamos por certa de 30 min. utilizamos o banheiro e “pé na estrada”.
Tínhamos que rodar mais uns 500 km até chegarmos a Governador Valadares, onde tínhamos uma reserva no Hotel Mirante à beira da Rodovia BR-116, neste trecho a Rodovia não ajudava, o asfalto era de baixa qualidade, esburacado, mal sinalizado, sem contar que era pista de mão dupla, os últimos 100 km até chegarmos ao hotel foram os mais cansativos da viagem, pois a pista era ruim e já estava anoitecendo, mal se enxergava, todos estavam bem cansados, exceto Melissinha XYZ que das 13 horas rodadas ela deve ter dormindo umas 9 horas, incrível, não sabia que uma criança era capaz de dormir tanto (risos), chegamos ao hotel as 18:30 hrs. moídos, subimos para o quarto para dar uma relaxada e tomarmos um delicioso banho, o Hotel Mirante possui estacionamento e servem jantar Self Service, preço justo e com direito a Café da Manhã colonial, nossa 1ª etapa da viagem estava cumprida, jantamos e fomos para a  cama por volta das 22:00 hrs.
No dia seguinte acordamos bem cedo, as 5:50 hrs. já estávamos com o checkout feito e esperávamos abrir o salão para o café da manhã, de bucho cheio, abastecemos o carro e “pé na estrada”, de Governador Valadares a Porto Seguro são cerca de 600 KM, este trecho seguimos pela BR-116 até Teófilo Otoni de onde pegamos a BR-418 que desemboca na BR-101 já em terreno Baiano próximo a cidade de Teixeira de Freitas, este pedaço é bem ruim, caminhoneiros em sua grande maioria não respeitavam as poucas sinalizações que conseguíamos ter,  a BR-418 é ainda mais perigosa e erma, encontrávamos poucos carros rodando e chegamos a rodar uns 200 km sem um único posto de combustível, a medida que a estrada ficava cada vez mais ruim, passávamos por lugares cada vez mais bonitos, não tem como não lembrar de um pedra gigantesca no meio da estrada, uma pintura da natureza, ela era enorme, muito maior que o pão de açúcar no RJ, conforme íamos nos aproximando dela não enxergávamos mais nada, tem um trecho da estrada que é um descidão e dá a impressão que iremos passar por dentro da pedra, mas ao chegarmos perto, fazemos apenas o contorno dela, muito linda esta paisagem, inesquecível, durante esse trajeto passávamos por pequenos vilarejos em meio grandes fazendas, aquelas pessoas que ali vivem devem passar maus bocados, pois muitas vezes parecia que estávamos em cidades fantasmas, iguais aquelas de antigos filmes de faroeste, fizemos nossa última parada já na BR-101 em Teixeira de Freitas, abastecemos o corsinha, tiramos a água do joelho e Pé na Estrada, não descansamos muito o sol escaldante e a ansiedade de fincarmos nossas malas em Porto Seguro era maior que tudo, acredito que até maior que a pedra gigante descrita a pouco, seguimos nosso caminho, agora faltava pouco, cerca de 220 km, a BR-101 estava muito boa, bem sinalizada e novamente com paisagens muito bonitas, passamos por alguns trechos ruins, mas pelo menos já sentíamos estar de volta a civilização, cruzamos muitos caminhões neste trecho e assim fomos seguindo até a Cidade de Eunápolis, de onde pegamos nossa última rodovia a BR-367, deste ponto em diante era só alegria! Com o sorriso de orelha a orelha e ouvindo a Melissinha perguntar se estávamos chegando de 2 em 2 minutos durante 1 hora (risos) até avistarmos o mar ao horizonte, era muita emoção para pouco corpo, estávamos radiante e embasbacados com a bela paisagem, enfim chegávamos ao berço da Civilização Brasileira as 15:30 hrs. 9 horas após partimos de Governador Valadares. No total foram percorridos 1.532 km em 22 horas de pilotagem...  Agora era descansar e aproveitar a semana...

Porto Seguro... o quê dizer desse deste lugar, que cidade linda e como os moradores de lá são simpáticos e atenciosos.